quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A Lição dos Passarinhos para o Mundo Corporativo


 

Esse vídeo da Pixar é bárbaro!
 
Quem nunca julgou ou mesmo esteve do outro lado e sentiu-se como “um estranho no ninho”, que atire a primeira pedra!
Avaliamos e somos constantemente avaliados pelas nossas ações, atitudes (ou pela falta delas), pensamentos, forma de falar, vestir-se ou portar-se; o que dizer então do ambiente de trabalho...
Primeiro que, antes de entrar, você teve que passar por todo um processo de avaliação (que deve sim ser criterioso, muito bem planejado e executado), mas este provavelmente não foi ou será seu maior desafio – você terá que submeter-se à análise e aprovação dos novos colegas (alguns, por sinal, serão mais implacáveis que o seu próprio chefe), além do quê, terá que absorver e se enquadrar a todas as políticas e normas internas que definirão se estará apto ou não a permanecer (afinal, é preciso haver aproximação e identificação com a missão, valores e objetivos da Organização).
Sendo um profissional novo (recém-chegado), provavelmente você se destacará na visão dos demais ou porque é um “QI” (indicado), ou um puxa saco, ou chegou com  pique novo, ou porque ainda não conhece “aonde está se metendo” e logo a sua motivação vai acabar; e começarão então as conspirações e uma “guerra fria” rapidamente será declarada.
Muitas vezes, profissionais (principalmente com mais tempo de casa) recusam-se a treinar/ensinar os demais com medo que os outros venham a se destacar, ou desempenhar um trabalho melhor; e ai começarão a criar dificuldades, os processos não fluirão, a comunicação ficará “truncada”, e se você fizer tudo certo, o mérito será da equipe; se você fizer tudo errado, o erro será apenas seu! Surgirão então os “complôs”, os ciúmes, as formações de “panelinhas”, as conversas paralelas, mais popularmente conhecidas como fofocas.
Você perceberá também que há um grupo de protegidos que sempre se beneficiará, mesmo que não façam por onde (meritocracia nem pensar!). Vão aparecer também aqueles que vão se aproximar de você, te bajular, colocar o seu moral lá em cima, mas no intuito de roubar as suas ideias...mas isto não será nada quando se aproximar aquele funcionário pessimista reclamando das injustiças (oh, vida, oh céus, oh azar!), e quando você achar que nada poderá ficar pior, então você receberá uma missão “pra ontem” e terá que resolver em “tempo recorde”.
...
 Sob o meu ponto de vista, a lição final do vídeo é a de que, ao fazermos o mal para as outras pessoas,  acabamos nós mesmos por sermos os mais prejudicados. Passarinhos maus sofrem as consequências dos seus próprios atos, aliás, assim como (quase) a maioria das pessoas; na verdade, algumas são até promovidas!
Quisera eu que você não tenha se identificado com as situações descritas nas linhas acima, ou seja, com as dores desse passarinho que sofre por ser um “novo entrante no ninho”; na verdade, desejo que esse tipo de mentalidade (medíocre) dos demais “passarinhos” venha a ser extinta no “mundo maravilhoso dos sonhos”; não se esqueça, as empresas são compostas por “pessoas”, não “passarinhos”.
Se você tem sobrevivido em um ambiente assim, parabéns! Se você ainda está na busca de um emprego,  desejo que seja por uma empresa que valorize suas competências e o seu potencial!
PS: Neste texto abordei os perfis e situações de difíceis convivências no trabalho, claro que nem todas as empresas são assim e, ainda que identifique uma ou outra situação semelhante, com seu jogo de cintura, bom humor e profissionalismo, tenho certeza que você irá tirar de letra!
 
Se identificou? Então, curta a nossa página https://www.facebook.com/soumaisadm.
 
Abraços,
Agnes Luna



 
 
 

 

sábado, 21 de setembro de 2013

E eu que achava que era inteligente ser inteligente...








Esta foi a melhor frase da semana! Nos faz perceber o quanto devemos redirecionar as nossas prioridades, investir mais tempo naquilo que realmente acrescenta, valha a pena, alimente o nosso intelecto,  e, principalmente, a nossa alma.

Nos julgamos “inteligentes”  e “autossuficientes” demais...até que um dia a gente aprende a ser gente e percebe que depende de gente e, ainda que diferentes, isso não nos torna piores ou melhores que ninguém – todos nascemos, crescemos (uns desenvolvem mais juízo que outros), morremos, e assim é o ciclo da vida.

Não há verdades imutáveis, absolutas, mas, sabe aquela história do copo “meio cheio” ou “meio vazio”? Estou preferindo o estado de transbordamento total! Não quero o óbvio, o clichê; por isso, tenho que permitir que minha mente esteja em permanente estágio de expansão; também não quero carregar mais  “verdades” que ninguém...ainda que alguns carreguem “meias verdades”.

Conclusões: 

1-      Desisti de mudar as pessoas, não porque tenha desistido delas, mas pelo bem delas mesmas...e isso me torna, no mínimo, mais sensata. Quero que façam o mesmo por mim; mais sensatez, por favor.

 

2-      O sábio que muda a si mesmo é mais inteligente que todo mundo, mas ele não muda todo o mundo; o inteligente  acha que pode mudar tudo, mas tem que começar por si mesmo!

  

Agnes Luna

sábado, 10 de agosto de 2013

O Preço do Preconceito






Lembro que um dos primeiros artigos que escrevi, quando criei o blog foi sobre “varejo - dicas para um atendimento de excelência” (foi no mês de junho, confiram lá), quando na oportunidade mencionei o fato de os vendedores subestimarem o potencial de compra de seus clientes.

O caso da Oprah Winfrey, que já foi listada pela revista Forbes como uma das pessoas mais ricas e influentes do mundo ( fortuna avaliada em 5,7 bilhões de reais ), me fez sentir pena da vendedora: Não por ser um ser humano pequeno, carregado de ódio e um falso sentimento de superioridade, mas pelo simples fato de ter deixado de ganhar uma bela de uma comissão!

Tudo aconteceu na Suiça. Era pra ter sido uma venda de uma bolsa de 28 mil euros, mas a infeliz frase da vendedora: “a senhora não pode pagar por esta bolsa” é apenas mais um, dos diversos exemplos que temos, de que o varejo carece de bons profissionais, de pessoas que gostem de lidar com pessoas, a não ser que ela – a vendedora - tenha escolhido o emprego por falta de opção e que não goste de lidar com o público, ainda assim poderia ter incorporado uma “atriz” e vendido a bolsa; afinal, todo vendedor é também um ator!

Mas, até isso foi demais para essa pobre vendedora...o preconceito venceu, o seu preço: 86 mil reais.

 

Agnes Luna

sábado, 27 de julho de 2013

Undercover Boss - E se Fosse o seu Chefe Infiltrado?





Assisti ontem Undercover Boss, um programa de TV que passa no canal Fox Life, e não tive dúvidas do que iria postar esta semana.

O programa relata histórias de grandes empresários/executivos que se disfarçam literalmente (usam perucas, bigodes postiços, aparelhos, etc) e se “infiltram” juntos aos funcionários para poder perceber o que se passa nos bastidores de suas empresas: o que os funcionários acham da companhia, se estão satisfeitos, se estão realizando suas atividades a contento, como se relacionam entre si e com fornecedores e clientes, se os processos atendem às expectativas, se a tecnologia utilizada é a mais adequada, enfim, conhecer a parte mais vital de seus negócios.

Para justificar as câmeras, dizem tratar de um Reality sobre empresários fracassados (do ramo ou não) e que pretendem aprender os processos da empresa em questão para ter uma nova chance de poder aplicar aos seus negócios e assim alavancar suas atividades e crescer.

Gostaria de relatar dois casos muito interessantes (dos 5 que assisti):

O primeiro trata-se de um advogado de sucesso que pretendia comprar uma vinícola, pois o seu fundador havia morrido e ele viu grandes oportunidades na continuidade do negócio.

A primeira dificuldade que percebeu era o entrave à comunicação. Seus funcionários eram imigrantes, muitos latinos, e não sabiam falar inglês, apenas espanhol... Um dicionário tinha que estar sempre por perto para facilitar essa barreira.

Depois, sua experiência se deu junto ao motorista que realizava a entrega das mercadorias e por isso lidava diretamente com seus clientes (grandes restaurantes, principalmente). Que desastre. Falava tão mal das pessoas, dos clientes e cada frase vinha acompanhada de um palavrão. Dizia claramente não se importar com os clientes (que já havia discutido com alguns deles) e que não trabalhava em equipe - ele era “a sua própria equipe” - e para ele bastava apenas entregar as mercadorias e pronto.

Outra experiência foi no empacotamento e depois na loja que realizava degustação e oferecia cupons de desconto aos novos associados, mas nada de relevante a observar, a não ser a eficiência e dedicação dos colaboradores nesses setores.

Interessante foi a lição final do empresário ao perceber que não poderia ser igual ao seu antecessor (que era muito bom no que fazia e admirado por todos), mas que poderia abraçar a sua visão. Não havia a arrogância em ser melhor que  ninguém, mas a consciência de que havia sido deixado um legado. Pessoas foram reconhecidas ao final da história e aquele motorista (lembra-se dele?) relocado de setor (eu pensei que seria demitido), o moral da história para ele era a de passar por experiências com pessoas de setores diferentes e ai sim aprender a ideia de “equipe”.

O segundo caso foi o de uma empresa de artigos para festas, que vendia 65% do que produzia pela internet. Para serem competitivos, tempo era crucial para baixar os custos e assim terem diferencial no preço dos produtos... O lema do empresário era “vender diversão”, mas a realidade para os funcionários não tinha nada de divertido. Pessoas haviam relatado falta de reconhecimento, ambiente de trabalho quente, cortes de benefícios, pessoas vistas como números... Entre um setor e outro, uma funcionária por merecer destaque – era do setor de empacotamento final:  ela preferia demorar mais arrumando os produtos nas caixas pra que os clientes as encontrasse organizada, mesmo deixando de receber bônus pela produtividade (já que recebia menos por produzir “menos”), pois para ela o principal era o cliente ficar “satisfeito”.

O que essas histórias têm em comum?

1 - Grandes líderes têm percebido a importância de conhecer mais a fundo os seus negócios. Reconhecem que não podem deixar de olhar para o ambiente externo: concorrentes, economia, etc.; muito menos deixar de olhar para dentro de si mesmos - conhecer pequenos detalhes que farão uma grande diferença entre “viver” e “sobreviver”.

2- Muitos empresários já se depararam com situações não poucos comuns de sacrifícios pessoais e de lealdade dos seus colaboradores, e ao final reconheceram que também deve haver contrapartida. Que nem sempre certas “economias” compensam ao final. Que é melhor investir em mão de obra, melhorar os processos para facilitar o trabalho dos colaboradores, terem pessoas motivadas e não vistas apenas como meros números, e em treinamentos (o do caso da vinícola, por exemplo, a companhia iria investir em cursos de idiomas).

3 – Andar lado a lado com os seus colaboradores os torna mais “humanos”. Não poucas vezes me emocionei com os casos. Muitas situações pessoais acabaram vindo à tona e havendo empatia por parte de seus chefes... Lágrimas, abraços, promessas de que situações como aquela serviriam de lição para que não incorressem nos mesmos ou em novos erros.

 

Quisera todos os líderes passassem por esse tipo de experiência! Descessem dos seus pedestais e pisassem mais no “chão da fábrica”: Com certeza, teríamos empresas melhores e  pessoas brilhantes!

 

Até a próxima!

 

 
Agnes Luna

sábado, 20 de julho de 2013

Estilos de Liderança




LIDERANÇA AUTOCRÁTICA
 
O administrador é quem dita as ordens, impondo sua vontade aos seus subordinados, ao mesmo tempo em que centraliza as decisões.
Desaconselha-se este estilo de liderança quando a força de vendas é experiente e de alto nível profissional.
Recomenda-se apenas quando for indispensável utilização de alguma ação disciplinar em que o grupo esteja indiferente, ou mesmo quando a força de vendas for inexperiente.
 
LIDERANÇA DEMOCRÁTICA
 
O administrador orienta o grupo de forma espontânea para a solução de seus problemas, fazendo-o participar e ser um agente de decisão na busca da melhor solução. Mas, vale salientar que a palavra final é em boa parte dele. Este tipo de liderança é mais adequado quando a força de vendas é de nível elevado e quando o tempo permite que os envolvidos se reúnam para discutir as tomadas de decisões e para opinar.
Por outro lado, quando a força de vendas é numerosa, o gerente pode encontrar dificuldade para coordenar todo o pessoal.
 
 
LIDERANÇA LIVRE
 
Caracteriza-se pela liberdade total da equipe de vendas. O gerente interfere pouco ou nada no andamento dos negócios de seus representantes, os quais tomam as decisões por iniciativa própria e direcionam suas ações da maneira que acharem melhor.
Pode ser mais adequado quando a força de vendas é de nível superior, ou quando os vendedores conhecem o ramo de negócios e o mercado.
Quanto melhor o nível da equipe, maior a tendência para a abertura, ao passo que quanto menor o nível desses indivíduos, maior a tendência para o estilo autocrático.
 
É recomendável que o administrador utilize preferivelmente uma administração flexível, adaptada às exigências das diversas situações encontradas. Ele deve ser autocrático em certos momentos, democrático em outros e, ainda, liberal em outros.

  
 
 
 
 

domingo, 7 de julho de 2013

Gentileza gera Gentileza!




Administrar uma empresa é tarefa complexa e não se restringe apenas a utilização de “técnicas” ou exercício de “atividades rotineiras”, pois é preciso cada vez mais habilidades para lidar com o fator humano (complexo e diverso).

Muito se tem falado sobre o Comportamento Organizacional, que por definição simplista pode ser entendido como o campo de estudo acerca da compreensão do comportamento individual ou dos grupos no ambiente de trabalho.

Cada pessoa carrega consigo valores, culturas, crenças, cada qual com sua personalidade (uns mais fáceis que outros) e muitas vezes cabem aos líderes (sejam gerentes ou supervisores) o papel de identificar os pontos fortes, fracos e a melhorar, trabalhando da melhor maneira possível com a diversidade de potencial que possui e a favor dos resultados, sejam eles individuais ou coletivos.

Todo administrador precisa ter equilíbrio e controle emocional para atuar junto às pessoas, do contrário, teremos um clima de tensão e desgastes constantes, que acabarão por repercutir no Clima Organizacional e prejudicar no desempenho das atividades, a exemplo da queda da produtividade.

No tratamento com os seus colegas de trabalho (ou de seus colaboradores) nunca deixe de utilizar as regras de convivência abaixo, independente do cargo que venha a ocupar/desempenhar:

 

§  Dê atenção, escute as pessoas com atenção e interesse real;

§  Demonstre que se preocupa. Mostre-se realmente disposto a resolver o seu problema, colocando-se no seu lugar;

§   Deixe a pessoa desabafar, nunca a interrompa, ou tente vencê-la com palavras;

§  Conserve a calma; Não responda na mesma moeda;

§  Não eleve seu tom de voz. Controle seu temperamento;

§  Atue com profissionalismo;

§  Lembre-se, gentileza gera gentileza.

 

São pequenos gestos ou ações que devem extrapolar as paredes da empresa, pois só nos ajudarão a sermos pessoas melhores e farão com que sejamos admirados, não apenas profissionalmente, mas como seres  humanos.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Durma com Ideias. Acorde com Atitudes!



 EU FAÇO, EU REALIZO!

 


Atitude é uma das características que mais admiro no ser humano.
No âmbito das Organizações, é uma das qualidades mais procuradas e valorizadas em qualquer tipo de profissional, independente de qual função/cargo, ou nível de hierarquia ele venha a exercer.
Não adianta ter um excelente currículo, se capacitar e não mudar (ou só manter) certos hábitos. Certa vez, li que é a atitude é mais importante que a competência, pois não adianta ter habilidades e/ou conhecimentos e não ser proativo; ou simplesmente não saber como utilizá-los, na prática, e ao seu favor e ao da empresa, como um todo.
O Mercado de Trabalho carece de profissionais que não esperem simplesmente que alguém lhes diga o quê e como fazer. Sou do tipo que concorda com a máxima “é preferível tentar e errar, a nunca ter tentado”. Infelizmente, muitos profissionais preferem viver na zona de conforto, realizar tarefas rotineiras e cíclicas, a ter que tomar iniciativas.
Não faço apologia a certas atitudes como pretexto para “tomar o espaço dos outros” ou fazer “esmola com chapéu alheio”. O respeito profissional deve imperar sempre.
Cuidado também para não dar “um passo maior que a perna”, pois ai realmente pode residir o perigo. Mantenha o bom senso. O ideal é se certificar do tipo de cultura empresarial, seus valores, o perfil da empresa, e seu nível de flexibilização, o que só será possível a medida que você vier a desempenhar as suas atividades e conviver e/ou interagir com o ambiente (colegas, chefes, etc).
 
Sucessos!
 
Agnes Luna
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Diferença entre Chefe X Líder





Podemos encontrar um vasto material sobre esse tema e, em grande parte, a figura do “chefe” parece receber uma conotação negativa em detrimento à do líder. Claro que pode haver bons chefes-líderes, mas ainda são grandes exceções: “Todo bom líder pode ser um bom chefe, mas nem todo bom chefe será um bom líder”.

Há um consenso que há diferenças significativas entre ambos os termos, e de maneira simples e objetiva vamos abordá-las:

 

CHEFE – aquele dirige e comanda, ordena e centraliza sobre si todos os processos (tomada de decisões, realizações; não costuma pedir opinião ou ajuda para fazer ou realizar coisas).

Essa figura de autoridade acaba por causar temor e os funcionários não se sentem à vontade para pedir orientações, pois não há abertura suficiente.

Os subordinados (como são vistos pelos chefes) são detentores de “deveres” e “obrigações” e  a execução do trabalho é um fim em si mesmo, logo, é responsabilidade do empregado executá-lo, pois foi para isso que ele foi contratado (ou é pago).

Foca apenas nos lucros/resultados. Não sabe ouvir. Não sabe dar feedbacks construtivos. Culpabiliza falhas. Fica com os créditos

 

LÍDER – aquele que motiva e inspira com entusiasmo os demais, mostrando, com seu exemplo, quais caminhos a serem seguidos.

Essa figura possui carisma e uma ótima relação interpessoal e poder de conduzir a sua equipe aos resultados.

 Não é temido pela sua equipe ou colaboradores (como são vistos pelos líderes).

Foca não apenas os resultados (ou lucros), mas como desenvolver e treinar sua equipe para extrair o seu melhor e alcança-los.  Sabe ouvir. Sabe dar feedbacks construtivos. Corrige as falhas. Distribui os créditos.


 

sábado, 15 de junho de 2013

O Papel da Liderança na Resolução dos Conflitos






 

Nada mais complexo e desafiador, algumas vezes  até estressante e desestimulador, que lidar com situações de conflitos no ambiente de trabalho.

Tais conflitos ocorrem quando dois ou mais “mundos diferentes” atritam em relação a pontos de vistas diversos sobre um determinado assunto; e, por mais que tenhamos que oportunizar as situações, retirando o máximo de aproveitamento para nosso aperfeiçoamento pessoal e/ou profissional, seja tirando grandes experiências delas, ou construindo bases para o crescimento do grupo, sabe-se que nem sempre é tão fácil assim.

São muitas as expectativas que criamos em torno de nós mesmos e dos outros, sejam conflitos por diferentes opiniões, condições de trabalho não adequadas, atitudes discriminatórias e falhas na comunicação, ou por conta de comportamentos não condizentes com a ética e valores da organização.

Trabalhar com a confiança, unir a equipe em torno de um objetivo comum, melhorar o diálogo, para que ele seja espontâneo, criar aberturas para que todos possam se expressar e criar um clima favorável para que a comunicação flua sem entraves ou interpretações equivocadas, fortalecer os laços, trabalhar com a motivação dos funcionários, afora todo o gasto de energia necessário com treinamentos e desenvolvimento de pessoal são desafios para a liderança.

Além do clima organizacional, podemos perceber a diminuição da produtividade como um dos elementos denunciadores da existência de  conflitos, pois refletem e afetam diretamente (e de forma prática) nos resultados dos trabalhos; daí a importância da sensibilidade do líder frente  às mudanças de comportamento e de atitudes, bem como ao clima no ambiente de trabalho.

Cabe ao líder também manter-se imparcial, no sentido de buscar a justiça, investigando as causas e cuidando para que os demais integrantes da equipe não venham a ser afetados e a situação venha a ganhar maiores proporções.  

Apesar de todo o desgaste, inclusive emocional, que a situação venha a causar, é preciso dispender tempo para averiguar fatos, identificar os envolvidos, suas causas e possíveis consequências; agir com calma, ser construtivo, demonstrando-se sincero em ajudar, pois empatia é um elemento chave para a situação; afinal, como se dispor a ser agente de mudanças e solução sem colocar-se no lugar do outro?

Agnes Luna


 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Perfis dos Clientes e como Contornar Suas Objeções



 

 

BRIGUENTO
PERFIL/CARACTERÍSTICAS
COMO TRATÁ-LO
GOSTA DE BRIGAR
EVITE DISCUSSÕES E ATRITO
DISCUTE POR QUALQUER COISA
NÃO USE O MESMO TOM DE VOZ
NÃO HESITA EM EXPOR SUAS OPINIÕES
USE SUAS PRÓPRIAS IDEIAS PARA CONVENCÊ-LO
NÃO TEM PACIÊNCIA PARA OUVIR
NÃO SEJA BAJULADOR NEM SUBSERVIENTE
ACHA QUE SEMPRE TEM A RAZÃO
SAIBA OUVI-LO E MANTENHA A CALMA E A CORTESIA

 

 
 
 

 
AMIGO
PERFIL/CARACTERÍSTICAS
COMO TRATÁ-LO
É SIMPÁTICO E BONACHÃO
SEJA SEMPRE CORDIAL E OBJETIVO, MANTENDO UMA LINGUAGEM INFORMAL
ADORA UMA CONVERSA AGRADÁVEL
COLOQUE LIMITES NA RELAÇÃO, NÃO MISTURANDO NEGÓCIOS COM O BOM RELACIONAMENTO
É MESTRE EM DESVIAR O OUTRO DO ASSUNTO. GOSTA DE CONTAR PIADAS, ESTÓRIAS E DAR EXEMPLO DE FATOS OCORRIDOS
PROCURE APROVEITAR OS EXEMPLOS E ESTÓRIAS EM ARGUMENTOS PARA VALORIZAR A SUA IDEIA
GOSTA DE SENTIR-SE PRÓXIMO
DEMONSTRE OBJETIVIDADE, CONHECIMENTO E SEGURANÇA AO ABORDAR OS ASSUNTOS
GOSTA DE OUVIR, SENDO MUITO SOCIÁVEL
MANTENHA O BOM RELACIONAMENTO

 






 

CALADO
PERFIL/CARACTERÍSTICAS
COMO TRATÁ-LO
TEM DIFICULDADES PARA RESPONDER PERGUNTAS
FAÇA PERGUNTAS HÁBEIS
DEIXA O OUTRO FALANDO SOZINHO
ESTIMULE O DIÁLOGO
NÃO DIZ O QUE PENSA
NÃO PERCA O DOMÍNIO DA CONVERSA
NÃO EXPRESSA SENTIMENTOS
SEJA BREVE E SUCINTO

 

 
 
 
 
FALANTE
PERFIL/CARACTERÍSTICAS
COMO TRATÁ-LO
GOSTA DE FALAR, NORMALMENTE É PROLIXO
SEJA OBJETIVO DE FORMA AMISTOSA
DESVIA DO ASSUNTO PROFISSIONAL
MANTENHA O FOCO NA CONVERSA
TEM DIFICULDADES PARA CONCENTRAR-SE
CONDUZA O DIÁLOGO E O MANTENHA
TEM TENDÊNCIA DE SÓ OUVIR AQUILO QUE INTERESSA
SAIBA OUVIR
INTERROMPE A FALA DOS OUTROS
SEJA PACIENTE

 



 
DESCONFIADO
PERFIL/CARACTERÍSTICAS
COMO TRATÁ-LO
SEMPRE SE MANTÉM “NA DEFENSIVA”, TEM MEDO DE SER ENGANADO
APRESENTE SUA IDEIA DETALHADAMENTE, NÃO OMITA NENHUM PONTO DE VISTA RELEVANTE
GOSTA DE TESTAR O CONHECIMENTO E A CAPACIDADE DOS OUTROS
TENHA DOMÍNIO TOTAL DO ASSUNTO, DEMONSTRANDO COMPETÊNCIA
PREFERE NÃO EMITIR REAÇÕES DE APRECIAÇÃO OU ENTENDIMENTO DURANTE A CONVERSA
PREFIRA A LINGUAGEM MAIS FORMAL, PRINCIPALMENTE NO INÍCIO DA CONVERSA
DIFICILMENTE DÁ OPINIÕES, PREFERE OUVIR
NÃO SE INCOMODE DE SER TESTADO, AO CONTRÁRIO, DEMONSTRE PACIÊNCIA E SEGURANÇA
NORMALMENTE RACIOCINA EM TERMOS DE ECONOMIA, LUCRO, CUSTO E VANTAGENS
DEMONSTRE AS VANTAGENS DE SUA IDEIA

 

 

Mais Dicas:

 

·        Estar excessivamente próximo ao cliente é, para a maioria das pessoas, um comportamento agressivo e inconveniente.

·        Permanecer a menos de meio metro do cliente é extremamente intimidador e a mais de três é impessoal demais.

·        Nunca adote uma postura mais relaxada que a do cliente.

·        Use a escuta ativa, ou seja, comunique-se sempre balançando com a cabeça e repita algumas informações e comentários para demonstrar que está acompanhando e compreendendo o ponto de vista do cliente.

·        Mantenha o contato visual com o cliente. Isto fará que ele o veja como uma pessoa honesta, persuasiva, informada e digna de confiança.

Fonte: SEBRAE