Esse vídeo
da Pixar é bárbaro!
Quem nunca
julgou ou mesmo esteve do outro lado e sentiu-se como “um estranho no ninho”,
que atire a primeira pedra!
Avaliamos e
somos constantemente avaliados pelas nossas ações, atitudes (ou pela falta
delas), pensamentos, forma de falar, vestir-se ou portar-se; o que dizer então do
ambiente de trabalho...
Primeiro que,
antes de entrar, você teve que passar por todo um processo de avaliação (que
deve sim ser criterioso, muito bem planejado e executado), mas este
provavelmente não foi ou será seu maior desafio – você terá que submeter-se à
análise e aprovação dos novos colegas (alguns, por sinal, serão mais
implacáveis que o seu próprio chefe), além do quê, terá que absorver e se
enquadrar a todas as políticas e normas internas que definirão se estará apto ou
não a permanecer (afinal, é preciso haver aproximação e identificação com a
missão, valores e objetivos da Organização).
Sendo um
profissional novo (recém-chegado), provavelmente você se destacará na visão dos
demais ou porque é um “QI” (indicado), ou um puxa saco, ou chegou com pique novo, ou porque ainda não conhece “aonde
está se metendo” e logo a sua motivação vai acabar; e começarão então as
conspirações e uma “guerra fria” rapidamente será declarada.
Muitas
vezes, profissionais (principalmente com mais tempo de casa) recusam-se a treinar/ensinar
os demais com medo que os outros venham a se destacar, ou desempenhar um trabalho
melhor; e ai começarão a criar dificuldades, os processos não fluirão, a
comunicação ficará “truncada”, e se você fizer tudo certo, o mérito será da
equipe; se você fizer tudo errado, o erro será apenas seu! Surgirão então os
“complôs”, os ciúmes, as formações de “panelinhas”, as conversas paralelas, mais
popularmente conhecidas como fofocas.
Você
perceberá também que há um grupo de protegidos que sempre se beneficiará, mesmo
que não façam por onde (meritocracia nem pensar!). Vão aparecer também aqueles que
vão se aproximar de você, te bajular, colocar o seu moral lá em cima, mas no
intuito de roubar as suas ideias...mas isto não será nada quando se aproximar aquele
funcionário pessimista reclamando das injustiças (oh, vida, oh céus, oh azar!),
e quando você achar que nada poderá ficar pior, então você receberá uma missão “pra
ontem” e terá que resolver em “tempo recorde”.
...
Sob o meu ponto de vista, a lição final do
vídeo é a de que, ao fazermos o mal para as outras pessoas, acabamos nós mesmos por sermos os mais
prejudicados. Passarinhos maus sofrem as consequências dos seus próprios atos,
aliás, assim como (quase) a maioria das pessoas; na verdade, algumas são até
promovidas!
Quisera eu
que você não tenha se identificado
com as situações descritas nas linhas acima, ou seja, com as dores desse passarinho
que sofre por ser um “novo entrante no ninho”; na verdade, desejo que esse tipo
de mentalidade (medíocre) dos demais “passarinhos” venha a ser extinta no
“mundo maravilhoso dos sonhos”; não se esqueça, as empresas são compostas por “pessoas”,
não “passarinhos”.
Se você tem
sobrevivido em um ambiente assim, parabéns! Se você ainda está na busca de um
emprego, desejo que seja por uma empresa
que valorize suas competências e o seu potencial!
PS: Neste
texto abordei os perfis e situações de difíceis convivências no trabalho, claro
que nem todas as empresas são assim e, ainda que identifique uma ou outra
situação semelhante, com seu jogo de cintura, bom humor e profissionalismo,
tenho certeza que você irá tirar de letra!
Se
identificou? Então, curta a nossa página https://www.facebook.com/soumaisadm.
Abraços,
Agnes Luna
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